Sting 3.0

Feb
18
2025
Curitiba, BR
Pedreira Paulo Leminski
Share

Sting apresenta clássicos e surpresas em show potente em Curitiba...


Mais uma vez, a Pedreira Paulo Leminski virou um grande templo de celebração do rock na noite desta última terça-feira (19). E quem comandou a festa foi o britânico Sting, que com toda experiência e maestria entregou um show incrível para o público curitibano.


Não havia um centímetro sequer da Pedreira que não vibrasse na última noite com a potência toda da apresentação de três gigantes que estavam no palco. Sting, no baixo e vocais, estava acompanhado do super guitarrista Dominic Miller e do baterista Chris Maas.


Um comentário durante o show explica muito bem toda essa grandeza de palco. “Os caras estão em três, sem backing vocal, sem teclado. Parece que há muita gente, mas são só eles, a potência da música é enorme”, comentou um fã.


O show seguiu grande do início ao fim. Pontualmente, às 20h30, Sting entrou no palco com “Message in a bottle”, um dos clássicos do The Police – banda a qual Sting foi vocalista, compositor e baixista por mais de 30 anos. A energia tomou conta de toda a Pedreira e todos os olhos atentos se voltaram para o palco, para a estrela tímida que aos 73 anos entregou um show cheio de entusiasmo. Até as nuvens seguraram a chuva para ouvir o grande astro.


Sting interagiu poucas vezes com o público, mas arranhou algumas palavras em português. “Estou muito feliz de estar aqui com vocês”, disse o britânico, arranhando um português claro. O cantor pediu desculpas por não saber mais frases do idioma, mas soube agradar o público mesmo com poucas palavras.


No setlist, Sting cantou clássicos do The Police e também outras tantas que fizeram sucesso durante sua trajetória solo. Entre as mais antigas, “Fields of Gold”, “Every Little Thing She Does is Magic”, “Can’t Stand Losing You”, “Walking on The Moon”, “So Lonely”, “King of Pain”.


Sting está em turnê pelo Brasil e já realizou shows no Rio de Janeiro e São Paulo. Em Curitiba, a setlist recebeu um grande clássico do The Police, para a alegria dos fãs. O embalo reggae de “Spirits in the Material World” foi recebida com alegria e surpresa.


Durante o show, Sting conversou poucas vezes com o público curitibano. O cantor agradeceu a audiência e fez pequenas explicações sobre as suas músicas. Antes de “Why I Should Cry for You?”, Sting disse ao público em inglês que leu a Bíblia algumas vezes, mas que não é uma pessoa religiosa.


A canção, gravada em 1991, trata de uma reflexão sobre conflitos espirituais, solidão e cegueira diante da tristeza.


O show seguiu leve, mas a chuva chegou de mansinho e foi ganhando volume durante a segunda metade do show. Um grande clássico “Desert Rose”, que foi até tema de novela da Globo, fez muita gente dançar com suas influências árabes.


“Every Breath You Take” fechou a primeira parte do show, sem tanta empolgação por parte do Sting. Um dos grandes hits da banda talvez não encante mais tanto o artista.


A energia chegou novamente ao ponto máximo com o bis. Sting encerrou a apresentação de quase duas horas com “Roxanne”, envolvente e impactante dos tempos de The Police, e “Fragile”, já mais calma e tranquila. Rapidamente, a banda agradeceu, acenou para os fãs e se despediu, deixando seu público grato por ter assistido a um belo espetáculo.


(c) Tribuna do Paraná by Eloá Cruz


Cheio de hits, Sting encanta Curitiba em show inesquecível na Pedreira Paulo Leminski


Sting, que nunca tinha feito um show em Curitiba, não conseguiu fugir da chuva, mas isso não foi problema. Público aproveitou do começo ao fim.


A noite desta terça-feira (18) com certeza já ficou marcada na memória dos curitibanos que tiveram o privilégio de presenciar o show de Sting em Curitiba, na Pedreira Paulo Leminski, um dos cenários mais icônicos da cidade. A apresentação foi a última parada da turnê STING 3.0 no Brasil, que passou por São Paulo e Rio de Janeiro, e encerrou com chave de ouro a passagem do cantor e compositor britânico por terras brasileiras. E nem a chuva foi problema. 


Com mais de 10 mil pessoas reunidas em um clima de grande expectativa, o público curitibano se mostrou empolgado desde os primeiros acordes. O show começou com Sting trazendo hits inesquecíveis da sua carreira solo e da época de The Police, como Message in a Bottle e Every Little Thing She Does Is Magic. 


A mistura de clássicos com faixas de seu mais recente trabalho, The Bridge, garantiu a Sting o reconhecimento como um dos maiores ícones da música mundial. 


O cantor e baixista de 73 anos demonstrou uma energia impressionante, encantando o público com sua performance ao vivo cheia de carisma, virtuosismo musical e aquele toque especial que apenas os grandes nomes da música possuem.


Embora o clima tenha sido marcado pela chuva, que chegou no meio da apresentação, mais especificamente na canção Can’t Stand Losing You o público não se deixou abalar. Pelo contrário, aparentemente, as pessoas se empolgaram ainda mais com o momento. 


O que poderia ser um obstáculo se transformou em uma experiência única, com os presentes demonstrando toda a paixão pela música de Sting. Sem se importar com a chuva, o público cantou e dançou junto, celebrando a magia do momento, como se estivesse em uma grande confraternização.


Sting, que nunca tinha feito um show em Curitiba, não conseguiu fugir da chuva e a frase de uma das músicas mais icônicas, “i have stood here before inside the pouring rain”, que diz “já estive aqui antes, debaixo de uma chuva torrencial”, saiu forte com a água caindo e o coro dos fãs. 


Sting, sempre atento ao público, fez questão de interagir e agradecer a plateia por sua energia, mencionando com gratidão a presença calorosa dos brasileiros. E esboçou um português.


“Curitiba, estou muito feliz em estar aqui com vocês. Esse é o todo o meu português” - disse Sting em Curitiba.


A chuva, que poderia ter sido um elemento desafiador, acabou se tornando parte da experiência, criando uma atmosfera quase mística, em sintonia com a grandiosidade da Pedreira Paulo Leminski. 


E como se não bastasse o presente para o público, Sting foi além: a noite ficou ainda mais especial com um presente para o público de Curitiba, com uma versão única de Spirits in the Material World, faixa clássica do The Police. A música foi tocada somente em Curitiba.


Após pouco mais de uma hora e meia de show, o encerramento foi marcado por uma versão arrebatadora de Every Breath You Take, que colocou a plateia em um estado de êxtase coletivo. 


Quando o último acorde foi tocado, o público foi à loucura, aplaudindo e gritando por mais, enquanto Sting acenava, agradecendo pelo caloroso acolhimento que recebeu em cada cidade brasileira. Mas ele voltou, e tocou Roxanne, que também animou o público, e fechou de um jeito diferente do comum, com uma música mais calma, se despedindo de Curitiba com Fragile. 


Com a passagem pela Pedreira Paulo Leminski, Sting fecha com chave de ouro a passagem pelo Brasil. A experiência do show, marcada pela combinação de talento, emoção e um clima único, com certeza entrou para a memória de quem foi como um show de um artista 100% entregue.


(c) Banda B by Lucas Sarzi

Comments
0

PHOTOS

img
img
img